Justiça decreta prisão de trio por morte de jovem espancado ao seguir trenzinho em Ribeirão Preto
09/10/2025
(Foto: Reprodução) MP pede prisão de 3 envolvidos na morte de estudante em Ribeirão Preto, SP
A Justiça decretou a prisão preventiva de três jovens acusados de matar Kaylan Thiago Marcondes Andrade, de 18 anos, em junho deste ano, em Ribeirão Preto (SP). Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público, Kaylan foi espancado enquanto seguia um trenzinho. O motivo foi a rivalidade de dois grupos de adolescentes dos bairros Vila Virginia e Parque Ribeirão.
Segundo o MP, Guilherme Carvalheiro Rocha, o Gui Rocha, Iuri Kauan Benedito de Lima, o Kauanzin, e Victor Hugo Ferreira Passos, o Tonelada, são réus por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
As defesas deles não foram localizadas até a última atualização desta matéria.
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O trio ainda foi denunciado por corrupção de menores por incitar a participação de três adolescentes no crime.
Kaylan Thiago morreu depois de ser agredido em Ribeirão Preto
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Ataque no meio da rua
Kaylan foi agredido na noite de 13 de junho. Câmeras de segurança (assista ao vídeo acima) registraram o jovem caminhando pela calçada da Avenida Antônio e Helena Zerrener, quando um grupo de jovens fantasiados começou a correr atrás dele e a agredi-lo com pauladas e socos.
A vítima ainda conseguiu sair correndo, mas apresentou debilidade física e dificuldade respiratória. Ele perdeu a consciência, foi levado a uma Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS), mas não resistiu.
O laudo necroscópico apontou que o jovem morreu por asfixia causada pelo estresse físico ao qual foi submetido após ser agredido e fugir do grupo.
Imagens mostram jovem sendo agredido a pauladas por grupo fantasiado antes de morrer em Ribeirão Preto
Reprodução/Câmera de segurança
Segundo o Ministério Público, Kaylan foi abordado quando estava vulnerável e sem qualquer possibilidade de defesa. Os agressores causaram intenso sofrimento à vítima, que foi atacada por causa de desavenças preexistentes entre eles.
“A vítima suportou intenso e desnecessário sofrimento físico e psíquico, culminando na asfixia por estresse agudo”, afirmou o promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino na denúncia.
Ao pedir a prisão dos três jovens, o promotor argumentou que ela se faz necessária para assegurar a aplicação da lei penal.
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